Ao decorrer desta semana as escolas estaduais e municipais de Santa Catarina iniciaram os trabalhos do ano letivo. Por questões de estrutura das escolas e a falta de funcionários e professores, nove escolas indígenas de Ipuaçu e Entre Rios ainda não iniciaram seus trabalhos do ano letivo, sem data previsto para início. A equipe do […]
Ao decorrer desta semana as escolas estaduais e municipais de Santa Catarina iniciaram os trabalhos do ano letivo.
Por questões de estrutura das escolas e a falta de funcionários e professores, nove escolas indígenas de Ipuaçu e Entre Rios ainda não iniciaram seus trabalhos do ano letivo, sem data previsto para início.
A equipe do Lance Notícias conversou com a professora da escola E.I.E.B Cacique Vanhkre, Sirlene Neris, que demonstra indignação com o estado precário em que as escolas se encontram:
– Nossas escolas estão sem funcionários contratados responsáveis pela limpeza, o gás da cozinha foi retirado no final do ano letivo de 2022 e ainda não foi devolvido na unidade escolar, estamos com falta de professores e o principal agravante é o saneamento básico. Não há condição alguma para que as aulas retornem, e está acontecendo com todas as escolas da reserva indígena da região – diz.
Ao total somam-se nove escolas, sendo seis multisseriadas e três de grande porte contendo aproximadamente 1400 alunos.
As lideranças juntamente com a promotoria de Chapecó buscam alternativas para solucionar o problema, mas até então não obtiveram respostas do governo federal.
O início das aulas não tem data prevista, visto que, só poderão ser iniciadas após os problemas serem solucionados.