Na última semana, uma atividade especial trouxe alegria e acolhimento para alunos e idosos atendidos pela APAE de Xanxerê.
Na última semana, uma atividade especial trouxe alegria e acolhimento para alunos e idosos atendidos pela APAE de Xanxerê. Com o apoio da bombeira comunitária e pós graduada em Intervenções Assistidas por Animais e pós concluída este ano no IFSC de Xanxerê em colaboração com o corpo de bombeiros militar de Santa Catarina, Patrícia Zuchi, foram realizadas sessões de Cinoterapia, onde os participantes tiveram a oportunidade de interagir pela primeira vez com cães terapêuticos. A atividade visou promover laços afetivos e preparar o grupo para um projeto terapêutico mais abrangente a ser implementado no próximo ano.
As sessões, que duraram uma hora, foram organizadas para diferentes turmas, incluindo alunos com maior comprometimento cognitivo, autistas, idosos e pessoas com deficiência intelectual grave. O foco principal foi proporcionar um primeiro contato com os cães, estimulando o desenvolvimento de laços de confiança e amizade. “Queríamos ver como nossos assistidos reagiriam ao contato com os cães, observar como se comportavam e se sentiam com essa interação, e o resultado foi incrível”, relatou a diretora geral da APAE, Aline Tuzzi.
Durante as atividades, Patrícia Zucchi trouxe dois cães extremamente dóceis, um husky e um golden. Os animais, preparados para interagir em ambientes terapêuticos, foram recebidos com entusiasmo pelos alunos, que caminharam com eles, os abraçaram e desfrutaram de momentos de interação afetuosa.
Esse primeiro contato foi planejado como um passo inicial para o desenvolvimento de um projeto mais amplo no próximo ano, que buscará integrar os cães a atividades terapêuticas mais estruturadas. A ideia é que os animais colaborem diretamente com professores e psicólogos no acompanhamento dos alunos, potencializando o impacto na saúde emocional e no desenvolvimento cognitivo dos participantes.
A Cinoterapia, ou terapia assistida por cães, é uma prática que vem crescendo em popularidade, devido aos seus benefícios no auxílio ao bem-estar emocional e psicológico de pessoas com diversas condições.
A resposta entusiástica dos alunos e a percepção clara de melhoria na comunicação e no afeto reforçam o potencial da sinoterapia como uma ferramenta valiosa para o trabalho com públicos em vulnerabilidade emocional e cognitiva.
O projeto, ainda em fase de planejamento, deve ter continuidade no próximo ano, e a expectativa é que os cães passem a ser parte integrante das atividades terapêuticas da APAE de Xanxerê, sempre com o acompanhamento de profissionais especializados.