Em um tempo no qual a razão do mundo é gerar lucro, vivemos em uma sociedade de extrema pressão e cobrança, principalmente quando não suprimos as expectativas em nós depositadas. O mercado de trabalho envolto a tecnologia assustadoramente avançada, estão fazendo com que cada vez mais sintamo-nos pressionados a produzir além de nossas forças e […]
Em um tempo no qual a razão do mundo é gerar lucro, vivemos em uma sociedade de extrema pressão e cobrança, principalmente quando não suprimos as expectativas em nós depositadas. O mercado de trabalho envolto a tecnologia assustadoramente avançada, estão fazendo com que cada vez mais sintamo-nos pressionados a produzir além de nossas forças e capacidades. Assim a demanda exagerada leva à desatenção com a família e ao descuido de si mesmo, que causam cada vez mais sofrimento.
Como reflexo de tudo isso, aparece o tema de nossa matéria: Síndrome do Burnout: uma doença rasteira e silenciosa
Além de ser uma pauta atual, é superimportante falar sobre ela, e como é possível preveni-la, especialmente quando ela se tornou tão comum dentro do contexto da sociedade.
O que é Burnout?
A palavra Burnout vem do inglês, dos termos Burn, que significa “queimar” e out, que tem o significado de “exterior”. Ou seja, Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade. A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho.
Três sintomas são característicos dessa doença:
- Esgotamento físico e psíquico (a sensação de não dar conta das tarefas);
- Indiferença e perda de personalidade (não se importar mais com o próprio desempenho profissional, cinismo e apatia);
- Baixa satisfação profissional (Os primeiros sintomas podem ser físicos, como dor de cabeça, dor de coluna e distúrbios musculares, mas com o tempo o “psique” é afetado, gerando desgosto ou insatisfação pelo trabalho).
No Brasil, a Associação Internacional de Gestão de Estresse estima que 32% dos profissionais sofrem com o esgotamento no ambiente de trabalho. Os principais sintomas da síndrome são: ansiedade, aumento de irritabilidade, perda de motivação, redução de metas no trabalho e baixo ou nenhum comprometimento com os resultados. Além dos malefícios físicos, a síndrome pode levar à perda de amigos, isolamento social e até mesmo à demissão do emprego.
Uma das principais causas da síndrome está relacionado com a negligência que muitos têm tido, ao nem mesmo observar sua própria saúde. Então, como prevenir o Burnout?
- É necessário estabelecer uma vida saudável, que abra espaços para o lazer e tempo com a família;
- Quando a utopia é deixada de lado, percebe-se que as vezes, não é possível atingir todas a metas, e nem suprir as expectativas de todos ao seu redor;
- Defina pequenos objetivos na vida profissional e pessoal;
- Participe de atividades de lazer com amigos e familiares;
- Faça atividades que “fujam” à rotina diária, como passear, comer em restaurante ou ir ao cinema;
- Evite o contato com pessoas “negativas”, especialmente aquelas que reclamam do trabalho ou dos outros;
- Converse com alguém de confiança sobre o que se está sentindo;
- Faça atividades físicas regulares. Pode ser academia, caminhada, corrida, bicicleta, remo, natação etc;
- Evite consumo de bebidas alcoólicas, tabaco ou outras drogas, porque só vai piorar a confusão mental.
- Não se automedique nem tome remédios sem prescrição médica.
A cura para o Burnout é descanso, desligar-se das redes sociais, dormir bem, fazer atividade física e aproveitar para rever os hábitos de vida, para não acabar outra vez na mesma situação.