O Governo do Estado liberou o retorno das cirurgias, consultas e exames eletivos na rede hospitalar pública e privada de Santa Catarina. A determinação consta em duas portarias, 341 e 342 publicadas nesta quarta-feira, 20, no Diário Oficial do Estado. A novidade foi anunciada pelo governador Carlos Moisés durante coletiva de imprensa, ao lado do secretário […]
O Governo do Estado liberou o retorno das cirurgias, consultas e exames eletivos na rede hospitalar pública e privada de Santa Catarina. A determinação consta em duas portarias, 341 e 342 publicadas nesta quarta-feira, 20, no Diário Oficial do Estado. A novidade foi anunciada pelo governador Carlos Moisés durante coletiva de imprensa, ao lado do secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro.
O governador lembrou que os procedimentos eletivos estavam suspensos desde a adoção das primeiras medidas de distanciamento social no estado, no dia 17 de março. Pouco mais de dois meses depois, Carlos Moisés afirma já ser possível dar esse passo.
– Todas as nossas ações são feitas de maneira responsável. Essa liberação ocorre apenas porque nossa área técnica considerou já ser possível fazer o retorno. Tomamos atitudes no tempo correto nesse enfrentamento à Covid-19 e isso pode ser visto nos números que alcançamos, na comparação com outros lugares – ressalta o governador.
O secretário André Motta explica que os agendamentos podem começar já nesta quarta-feira, porém as cirurgias, consultas e exames só poderão ser realizados a partir do dia 25, a próxima segunda-feira. As unidades hospitalares devem respeitar um limite quantitativo de 50% da capacidade prevista no plano operativo.
– Estamos fazendo uma liberação com regramentos. Deve ser respeitada uma série de condicionantes para que os procedimentos eletivos ocorram. A prioridade do Estado permanece no combate à pandemia, e os resultados do trabalho estão aparecendo – afirma Motta.
Os procedimentos cirúrgicos eletivos de alta complexidade e demais procedimentos cirúrgicos eletivos que demandam reserva de leito de UTI permanecem suspensos, exceto aqueles considerados “tempo-sensíveis” – quando a não realização da cirurgia pode deixar sequelas – mediante manifestação da equipe médica e autorização da instância regulatória. Também estão suspensas visitas hospitalares e a presença de acompanhante deve ser restrita a um acompanhante por paciente.
As unidades hospitalares serão responsáveis por realizar o chamamento dos pacientes com cirurgias eletivas de média complexidade, previamente autorizadas pelas Centrais Regionais de Regulação de Internações Hospitalares.