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Lance Notícias | 05/04/2022 09:36

05/04/2022 09:36

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Superação: jovem de 21 anos conta como superou a paralisia cerebral

Eduarda Alberti, de 21 anos nasceu com paralisia cerebral e conversou um a equipe do Lance Notícias sobre as barreiras superadas: — Quando nasci tive falta de oxigênio, devido um erro médico, com isso tive uma pequena lesão no cérebro mais conhecida como paralisia cerebral afetando a minha parte motora e movimentos, hoje eu uso […]

Superação: jovem de 21 anos conta como superou a paralisia cerebral

Eduarda Alberti, de 21 anos nasceu com paralisia cerebral e conversou um a equipe do Lance Notícias sobre as barreiras superadas:

— Quando nasci tive falta de oxigênio, devido um erro médico, com isso tive uma pequena lesão no cérebro mais conhecida como paralisia cerebral afetando a minha parte motora e movimentos, hoje eu uso a cadeira de rodas para me locomover —comenta.

A paralisia cerebral é um conjunto de desordens permanentes que afetam o movimento e postura. Os sintomas ocorrem devido a um distúrbio que acontece durante o desenvolvimento do cérebro, na maioria das vezes antes do nascimento. Os sinais e sintomas aparecem durante a infância ou pré-escola. Pessoas com paralisia cerebral podem ter dificuldade com a deglutição e geralmente tem um desequilíbrio no músculo do olho. A amplitude de movimento pode ser reduzida em várias articulações do corpo, devido à rigidez muscular.

— Muitas pessoas ainda tem pensamentos como, ó coitadinho meu Deus será que ela vai aprender algum dia? São tantas perguntas sem sentido, mas isso cansa. Nós somos seres humanos, como todo mundo. Por causa das minhas limitações muitas vezes as pessoas não veem a capacidade e o potencial que possuímos, é mais fácil julgar a capa, porém as vezes é preciso abrir e ver este livro por inteiro, pois esses julgamentos machucam, então antes de ficar tirando essas conclusões precipitadas, observe aquilo que os olhos não são capazes de enxergar. Minha vida é normal, porém não é tão fácil, já precisei superar diversas barreiras tenho orgulho de ser quem sou— pontua.

Eduarda atualmente está no sétimo período do curso de pedagogia, trabalha como professora estagiária. A paralisia nunca foi um impedimento para ela buscar seus objetivos e sonhos.

— Decidi que minha cadeira de rodas será como asas e não minha âncora— finaliza.

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