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Lance Notícias | 22/05/2020 18:30

22/05/2020 18:30

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Xanxerense que descobriu o câncer durante a gestação conta sobre luta enfrentada

Como lidar com a alegria e o medo ao mesmo? Difícil explicar, mas foi exatamente assim que Stéfanie Zerbinatti de Oliveira se sentiu há quatro anos atrás. Em meio a alegria de uma nova gestação, ela descobriu um diagnóstico difícil de linfoma, e contou ao Lance Notícias como toda essa história teve um final feliz. […]

Xanxerense que descobriu o câncer durante a gestação conta sobre luta enfrentada

Como lidar com a alegria e o medo ao mesmo? Difícil explicar, mas foi exatamente assim que Stéfanie Zerbinatti de Oliveira se sentiu há quatro anos atrás.

Em meio a alegria de uma nova gestação, ela descobriu um diagnóstico difícil de linfoma, e contou ao Lance Notícias como toda essa história teve um final feliz.

– Minha história começa em setembro de 2014, quando apareceu um caroço no meu pescoço e comecei a investigar. A princípio, meus exames deram todos normais. Fiz pulsão no caroço, fiz exames de sangue e não apresentava nada. Me disseram que não era nada – conta.

Em meio a essas incertezas, ela fez por conta própria alguns testes, até descobrir que estava esperando seu segundo filho.

– Parei de tomar anticoncepcional achando que fosse hormonal, pois não me mandavam para nenhum especialista. Em novembro, soube que estava grávida. Ficamos felizes, pois queríamos muito. Fiz o pré natal e ainda meus exames não apresentavam nenhuma alteração – lembra.

Então, em janeiro de 2015, Stéfanie fez uma consulta em um otorrino, o qual pediu uma nova pulsão, foi aí que algo pareceu alterado, e além de tudo sugerindo malignidade.

– Já me encaminharam para um oncologista, no mesmo dia para um especialista de pescoço que fez a biópsia, diagnosticando Linfoma de Hodgkin, tumor que acomete o sistema linfático. Nessa época, eu estava entrando no quarto mês de gestação – conta ela.

Ela foi encaminhada para uma especialista, um hematologista para fazer o acompanhamento. Precisou ser afastada do trabalho, pois corria o risco de seu corpo entender o bebê como ser estranho e não a doença.

– Fomos acompanhando a evolução da doença, e a quantidade de nódulos no pescoço aumentou em função da gestação. A médica que tratava de Stéfanie tentou contê-los com medicação, mas a situação começou a ficar urgente. Seguramos a bebê o máximo que pudemos, e ela nasceu com 36 semanas, saudável e forte. Não pude amamentar, porque ainda no hospital fiz exames pré quimioterapia e como teria que começar logo, resolvemos não deixar a bebê sofrer – relata.

A primeira quimioterapia veio quinze dias depois do nascimento da sua filha, e foram 12 aplicações no total, uma a cada 15 dias.

– Em 28 de janeiro de 2016, fiz a última quimioterapia, e estou a quatro anos e meio em remissão – diz.

No mês de julho a filha de Stéfanie completará cinco anos, comemorando mais um ano de vida dela e de sua mãe, que vitoriosa venceu a batalha sem desistir um por segundo da alegria de tê-la em seus braços.

 

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