A ansiedade infantil não é um problema de hoje, mas se agravou após as mudanças da pandemia.
O isolamento social, as aulas online, os protocolos de segurança, as limitações durante o brincar e muitos outros fatores mexeram com a saúde mental dos pequenos.
Dentre os principais sintomas, a ansiedade tem se destacado.
Mas como lidar com a ansiedade infantil?
O primeiro passo é IDENTIFICAR que os sintomas que a criança apresenta realmente estão relacionados a um quadro ansioso.
Algumas alterações no dia a dia e na rotina podem auxiliar a diminuir a ansiedade. Veja abaixo algumas dicas:
- Diminuir o tempo de uso de aparelhos eletrônicos: a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda que o tempo máximo de uso de telas eletrônicas seja de 3 horas. No último ano, a média foi de 9 horas/dia de uso de aparelhos eletrônicos.
- Praticar brincadeiras ou atividades que coloquem o corpo em movimento: crianças possuem muita energia e precisam gastá-la. Permanecer muito tempo paradas pode agravar os sintomas ansiosos.
- Incentivar atividades relaxantes: os pais devem estimular o hábito da prática de momentos relaxantes, isso pode ser feito por meio de exercícios respiratórios e/ou passeios na natureza.
- Ouvir e respeitar o que a criança está sentido: muitas vezes as crianças não sabem descrever e nomear o que sentem. É importante ouvir, estar atento ao comportamento e não julgar. A inteligência emocional começa na infância.
- Realizar psicoterapia: quando a criança apresenta alteração no comportamento, o ideal é ter o suporte profissional para avaliar, identificar e resolver o problema em questão. Busque auxílio de um psicólogo, ele é o profissional capacitado e preparado para realizar o atendimento da criança e a orientação dos pais.
Cuidar da saúde mental das crianças é evitar que quadros graves se instalem e contribuir com um futuro muito mais saudável. Esteja atento e busque ajuda.
Fabiane Padova – Psicóloga clínica CRP 12/16382
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