A semana que ora finda foi marcada por bons contatos. Nos últimos dias, graças ao Diário, pude dialogar com muitas pessoas, representantes de empresas e entidades. Além disso, as atividades usuais, como lecionar, os treinos na academia, as visitas e o atendimento aos parceiros do Projeto, ocuparam o tempo de uma forma bem produtiva.
Para hoje, reservei um tema muito importante e que, geralmente, provoca algumas divergências de opinião, muito naturais para a boa convivência em sociedade. Permitam-me, então, discorrer um pouco sobre “pontos de vista”.
Todo ser humano, no pleno uso de suas faculdades mentais, tem uma (ou até mais) opinião formada sobre os mais diversos assuntos. Nosso cérebro “trabalha” constantemente, formulando juízos sobre tudo, e até sobre outras pessoas.
E é aí que entram os pontos de vista. Afinal, podemos pensar diferente, elaborando um diferente ponto de vista sobre qualquer temática. Isso porque nosso “ângulo” para ver e analisar cada situação é diferenciado, entrando em jogo, por exemplo, nossas convicções morais, éticas, culturais, espirituais, entre tantas outras.
Inclusive, já faz algum tempo, assisti a um bom filme sobre esse tema. Na história, um líder político era assassinado, e diferentes pontos de vista, de quem presenciou o fato, eram apresentados ao espectador. Qual deles era o correto?
Creio que são os pontos de vista desiguais que oportunizam novas reflexões, novas possibilidades de sentir e resolver, inclusive, muitas problemáticas. Afinal, se o ponto de vista fosse sempre unívoco, não reconheceríamos outras potenciais soluções para um problema em comum.
Por isso, penso que é sempre salutar estarmos dispostos a ouvir a opinião alheia. Além de uma demonstração de respeito, também o é de inteligência, pois o sujeito sábio é aquele que contrabalança sua maneira de pensar com as dos outros.
E você, costuma considerar os diferentes pontos de vista existentes?
Continuemos a ler, sempre! Para hoje, a sugestão literária é: “A menina da foto” (Kim Phuc Phan Thi). O livro de memórias, escrito pela autora (que está estampada na capa da obra), revela abandono, dor intensa, exploração e sofrimento. Ela, porém, nunca desistiu de buscar sua felicidade. E, com muita fé, extraiu forças para continuar lutando e buscando seus sonhos.
Bom final de semana!