A ansiedade é uma das queixas mais recorrentes no consultório de psicólogos, médicos e psiquiatras. Com a pandemia houve um aumento significativo no número de pessoas que buscaram atendimento e relataram sofrer com os sintomas ansiosos.
Dentre os principais sintomas físicos, destacamos a taquicardia, sudorese, tontura, tremor, falta de ar ou dificuldade para respirar e dor no peito. Os sintomas cognitivos são: preocupação excessiva, ruminação mental, pensamentos negativos, medo da morte e outros medos.
Importante lembrar que a ansiedade é um sintoma comum e normal para o ser humano. Sentir-se ansioso em situações de perigo são essenciais para ajudar na sobrevivência.
Porém, quando a ansiedade é persistente e desproporcional ao perigo real, ela pode provocar uma série de prejuízos na vida social e pessoal.
Os principais desencadeadores da ansiedade na pandemia estão relacionados ao pensamento distorcido que criam uma situação de perigo desproporcional ao real, onde o corpo se prepara para enfrentar o perigo que está sendo alimentado na mente.
Dentre os pensamentos comuns e que ativam um quadro ansioso, pode-se destacar:
“Quando serei vacinado?”
“Tenho medo de morrer”
“Vou ver meus pais de novo?”
“Nada faz sentido”
“Quando isso vai acabar?”
“E se eu perder meu emprego?”
“O que será da minha vida?”
“Não tenho o que fazer o dia todo”
Se não tratados adequadamente, os pensamentos e comportamentos ansiosos podem desencadear quadros mais graves como transtorno depressivo maior, síndrome de Burnout, insônia e outros.
Se você está enfrentando ansiedade de forma recorrente e intensa, procure ajuda especializada.
Fabiane Padova – Psicóloga Clínica, especialista em terapia cognitivo-comportamental
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