O divórcio do cantor Gusttavo Lima e da modelo Andressa Suíta trouxe à tona um assunto importante e pouco debatido, a responsabilidade afetiva. A intenção com esse texto não é a de apontar um culpado ou de analisar o relacionamento em questão, mas sim, de fazermos uma reflexão quanto às nossas atitudes frente aos relacionamentos que mantemos.
Ser responsável afetivo em um relacionamento não significa ser obrigado a permanecer em uma situação onde não há amor e afeto ou então, que por alguma razão, aquela situação não faz bem.
Ter responsabilidade afetiva é tratar com respeito e empatia as pessoas com quem nos relacionamos em algum momento. Isto é, ser claro quanto aos sentimentos, ter comunicação aberta, respeito ao compromisso que assumimos e principalmente, agir de acordo com nossa real intenção, sem manobras de poder ou mentiras.
Responsabilidade afetiva não significa ser responsável pela forma como o outro vai lidar emocionalmente com as nuances do relacionamento, mas sim, ter respeito, ser sincero e transparente quanto aos sentimentos e intenções.
A falta de responsabilidade afetiva gera sentimentos e sofrimentos desnecessários. Ocorre, principalmente, quando um dos pares alimenta um sentimento que não é recíproco, trata com desvalia o outro, faz promessas que nunca serão cumpridas, dentre outros.
Responsabilidade afetiva é algo que podemos (e devemos) desenvolver, pois intrínseca a ela, estão valores e habilidades como respeito, empatia e boa comunicação – essenciais para o desenvolvimento de relações saudáveis. Além disso, ser responsável afetivamente não diz respeito somente aos relacionamentos conjugais, mas também, às amizades, relações de trabalho e familiares.
E então, você é responsável afetivo? Consegue comunicar seus sentimentos de forma clara? Consegue finalizar um relacionamento que não te faz mais bem ou você fica “enrolando” e dando desculpas?
Fabiane Padova
Psicóloga Clínica
CRP 12/16382
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