Mais de 66 mil novos casos de câncer de mama devem surgir ainda em 2020, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer, do Ministério da Saúde. Por isso mulheres a partir dos 40 anos devem realizar a mamografia e o acompanhamento com o mastologista anualmente, é principalmente nesta idade que o câncer de mama se […]
Mais de 66 mil novos casos de câncer de mama devem surgir ainda em 2020, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer, do Ministério da Saúde. Por isso mulheres a partir dos 40 anos devem realizar a mamografia e o acompanhamento com o mastologista anualmente, é principalmente nesta idade que o câncer de mama se mostra mais prevalente.
Porém é preciso destacar que estar atenta desde sempre é de suma importância, pois os dados no Brasil indicam incidência de até 19% de casos de câncer de mama nas mulheres abaixo de 40 anos.
– Quando a mulher é diagnosticada com câncer de mama, obrigatoriamente as duas mamas devem ser avaliadas, pois o câncer pode ser bilateral. Na maioria dos casos, o câncer de mama se manifesta com um caroço ou local endurecido, mas também pode se apresentar de outras formas como: vermelhidão e pele endurecida, feridas que não cicatrizam e coceiras que não melhoras. Além de áreas estufadas, abaulamentos e covinha, ou retração, também pode ocorrer saída de líquido do bico do peito de cor vermelha ou transparente como a água. Fique atenta a esses sinais – explica Dra. Alessandra Carolina Chiarello, mastologista.
O autoexame é um auto conhecimento do corpo, mas não substitui a mamografia e a avaliação médica. Ele poderá evidenciar alguma alteração palpável, sendo o período ideal para ser realizado sete dias após a menstruação, para as que menstruam, ou escolher sempre o mesmo dia do mês, para as que não menstruam.
– Quando o nódulo é descoberto pelo toque, geralmente já está avançado, acima de dois a três centímetros, e quanto mais avançado menores as chances de cura – comenta ainda.
É possível prevenir o câncer mantendo o peso saudável, uma dieta balanceada, a prática de atividades físicas, amamentação, além de não fumar e não ingerir bebidas alcoólicas em excesso.
– Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de desenvolver a doença. A origem do câncer de mama é multifatorial e, por isso, não sabemos quem terá a doença durante a sua vida, portanto todas as mulheres devem fazer exames periódicos para possibilitar a detecção precoce do câncer de mama. A hereditariedade é um fator de risco, mas não o principal. Estudos comprovam que apenas cinco a 10% dos casos tem em sua base uma composição genética familiar – disse.
Homens também podem ser acometidos pelo câncer de mama, em menor porcentagem, porém devem estar atentos a alterações como caroços ou áreas endurecidas na região mamária.
– Um dos maiores temores para quem recebe o diagnóstico do câncer de mama, e de outros tumores, é o de perder a vida. Mas não é o único. A perda do cabelo, a retirada da mama, a demora da reconstrução do seio e o abandono conjugal são receios comuns que acompanham as mulheres diagnosticadas com câncer de mama. O Outubro Rosa permite que informações médicas adequadas cheguem a população, tentando quebrar os mitos com relação à doença e ao tratamento. O diagnóstico precoce oferece até 95% de chances de cura. Uma a cada 12 mulheres vai ser diagnosticada com câncer de mama no Brasil. Por isso não deixe para depois, realize seus exames e consulta médica periodicamente. Prevenir é um ato de amor – finaliza dra. Alessandra.
Dra. Alessandra Carolina Chiarello atende em Xanxerê, na Clínica Incutis, na Rua Independência, no centro. Telefone para contato e agendamentos (49) 3433-9470.