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Lance Notícias | 05/08/2020 18:40

05/08/2020 18:40

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Cão Pança ganha uma nova chance ao ser adotado por família de Xanxerê

As cenas de filmes onde o cão encontra o aconchego de uma família cheia de amor são emocionantes, não é mesmo? Mas elas não fazem somente parte das telas de cinemas não, em Xanxerê, uma família tem uma linda história para contar, sobre a chegada do Pança. – Nós demos o nome dele de Pança, […]

Cão Pança ganha uma nova chance ao ser adotado por família de Xanxerê

As cenas de filmes onde o cão encontra o aconchego de uma família cheia de amor são emocionantes, não é mesmo?

Mas elas não fazem somente parte das telas de cinemas não, em Xanxerê, uma família tem uma linda história para contar, sobre a chegada do Pança.

– Nós demos o nome dele de Pança, porque quando o adotamos ele tinha uma barriguinha de vermes – diverte-se Nathalia Luchese Sguissardi.

Ela conta que quando o Pança tinha mais ou menos quatro meses, seu namorado quase o atropelou. Mas ele não correu fugindo, em vez disso, abrigou-se embaixo da motocicleta porque era um local que estava quentinho.

– Achamos que ele tinha fugido de algum lugar porque era super fofinho – comenta.

Mas começou então um dilema, Nathalia não podia ficar com ele no momento, pois tinha um cão de grande porte em casa, e não daria certo entre os dois.

– Eu não podia levar ele para casa pois tinha um Rotweiller e não daria certo. Então ele ficou na casa do meu namorado. Enquanto isso eu terminava a faculdade em Lages. Depois que retornei, visitava ele aos finais de semana. Nos mudamos para morar juntos em 2018, porém não era permitido cachorro – conta ela.

Pança passou um período aos cuidados de outra pessoa, e se tornou um pouco agressivo com outros cães, talvez motivado pela coleira, ao qual vivia preso. Até que, Nathalia mudou-se novamente e pode trazer o cãozinho, enfim, para casa.

Mas como nem tudo é perfeito, Nathalia trabalha como babá de animais, e em sua casa recebe diversos cães, esse seria um desafio e tanto pela frente.

– Resolvemos trazer ele tomar um banho e passar o final de semana solto, para dar um pouco de alegria não só para ele, mas para nós também. Ele não gostou muito do banho porque nunca havia frequentando um banho e tosa na vida. Mas ele ficou lindo, porém eu ainda sabia que teria que levar ele de volta. Tentai insistir para fazer um teste com ele e com a Nina, uma cachorra meio difícil de lidar. Comecei por ela porque sabia que se com ela desse certo, daria com todos. E deu!!! Para nossa alegria ele se deu super bem com ela e com os demais que frequentam minha casa – emociona-se Nathalia ao relembrar.

A partir dali Pança tornou-se o mascote da casa, amado por todos, inclusive seus colegas de quatro patas.

– Castramos ele, vacinamos, comprei casinha, roupinhas para o inverno, uma ração de alta qualidade, petiscos e sachês. Hoje ele é o amor das nossas vidas. Não me vejo mais sem ele aqui – diz.

Pança tem hoje cerca de sete anos. Mas já não tem os dentinhos da frente embaixo. Segundo Nathalia, parece um senhorzinho. Um senhorzinho de muita sorte aliás.

Quando Pança foi encontrado!

Pança e Nina amigos inseparáveis!

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