Data instituída pela Lei nº 11.584/2007, tem por objetivo conscientizar a sociedade sobre a relevância da doação de órgãos. Neste âmbito, conscientiza as pessoas a conversarem com seus familiares, informando-os sobre o interesse na doação.

Um estudo da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) registrou dois motivos principais para a alta taxa de recusa diante a doação de órgãos, sendo:

– Incompreensão da morte encefálica;

– Falta de preparo da equipe para fazer a comunicação sobre a morte.

Referindo-se como um procedimento cirúrgico, com a participação de colaboradores especialistas na área, o transplante é a retirada de um órgão de um corpo, para a reposição em um paciente com a necessidade de um ou mais órgãos.

No entanto, a Lei em vigor valida a escolha da família quanto a doação ou não dos órgãos, não tendo utilidade a informação do doador registrada em documentos. Adentrando ao assunto, quando há interesse em doação de pessoa viva, sendo maior de idade e capaz juridicamente, pode doar órgãos a seus familiares. No caso de doador vivo não aparentado, é exigida autorização judicial prévia.

Neste caso, os órgãos para doação são: os rins; parte do fígado; parte da medula e parte dos pulmões.

No sentido de doador não vivo, os órgãos (pré-avaliados) que podem ser doados são: rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado e intestino. Tecidos: córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, veias e artérias (BVS, 2023).

“Uma vida pode salvar até cinco vidas”, assim, as instituições de saúde incentivam e informam a comunidade quanto aos resultados posteriores de uma doação de órgãos.

Segundo Ministério da Saúde (2022), mais de 50 mil brasileiros aguardam na fila do transplante, a maioria à espera de um rim, consecutivamente, a espera é para receber córnea.

Uma corrente do bem, informando e motivando a doação de órgãos, movimenta a vida de centenas de brasileiros, resultando num recomeço e vida nova.