Justiça

Maicon Fiuza | 04/07/2023 13:31

04/07/2023 13:31

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Júri aplica 106 anos de reclusão para trio que matou e esquartejou jovem de 17 anos 

Um júri triplo, ocorrido no fórum da comarca de Seara, no Oeste, na última sexta-feira (30/6), condenou três acusados de matar, esquartejar e enterrar as partes do corpo de um jovem de 17 anos, no interior de Xavantina. Somadas as sentenças, as penas alcançaram 106 anos de reclusão. O crime foi motivado pelo fato de […]

Júri aplica 106 anos de reclusão para trio que matou e esquartejou jovem de 17 anos 

Um júri triplo, ocorrido no fórum da comarca de Seara, no Oeste, na última sexta-feira (30/6), condenou três acusados de matar, esquartejar e enterrar as partes do corpo de um jovem de 17 anos, no interior de Xavantina. Somadas as sentenças, as penas alcançaram 106 anos de reclusão. O crime foi motivado pelo fato de a vítima ter mexido em drogas pertencentes à organização criminosa de que os acusados faziam parte.

Houve reforço na segurança do fórum. Foram nove horas de sessão. O Conselho de Sentença reconheceu as qualificadoras de motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima para o crime de homicídio. Eles também foram condenados por ocultação de cadáver.

O homem denunciado como mandante do crime e proprietário do sítio onde aconteceram os fatos foi condenado a 43 anos de reclusão. Um dos autores do homicídio, com condenação anterior, recebeu a pena de 39 anos de reclusão. E o outro participante teve a sentença fixada em 24 anos e nove meses de reclusão. Todos em regime fechado e sem o direito de recorrer em liberdade. Os três eram moradores de Xaxim. A vítima residia em Chapecó.

Consta na denúncia que, segundo confissão de um dos réus, entre 11h e 14h de 14 de abril de 2022, dois dos acusados solicitaram à vítima que carregasse palanques até as proximidades do rio, e lá amarraram as mãos do jovem e desferiram golpes de faca em seu peito, em formato de cruz. Depois, o rapaz foi amarrado em uma árvore e esquartejado. As partes foram enterradas em tocas de tatu, na mesma propriedade – localizada no interior de Xavantina –, assim como as roupas dos acusados. Toda a ação comandada pelo terceiro réu. O corpo não foi localizado. Uma das possibilidades é que os restos mortais tenham se movido com a correnteza, devido a fortes chuvas no período.

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