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Lance Notícias | 21/03/2022 14:30

21/03/2022 14:30

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Ela veio para nos ensinar a viver intensamente, diz irmã de adolescente com Síndrome de Down

No dia 21 de março comemora-se o Dia Internacional de Síndrome de Down. A data tem como principal objetivo conscientizar a população sobre a inclusão e promover a discussão de alternativas para aumentar a visibilidade social das pessoas com Síndrome de Down. É necessário destacar que a Síndrome de Down não é uma doença e, sim, uma condição genética, porém, está associada a […]

Ela veio para nos ensinar a viver intensamente, diz irmã de adolescente com Síndrome de Down

No dia 21 de março comemora-se o Dia Internacional de Síndrome de Down. A data tem como principal objetivo conscientizar a população sobre a inclusão e promover a discussão de alternativas para aumentar a visibilidade social das pessoas com Síndrome de Down.

É necessário destacar que a Síndrome de Down não é uma doença e, sim, uma condição genética, porém, está associada a algumas questões de saúde que devem ser observadas desde o nascimento da criança.

O Lance Notícias conversou com a Vanessa Da Silva De Mello, irmã mais velha da Kethlin Cristina da Silva Correia, de 13 anos, que tem Síndrome de Down. A família mora em Xaxim e comenta a respeito:

– Quando a kethlin nasceu foi um baque porque não sabíamos, a minha mãe descobriu na hora que ela nasceu, mas graças a Deus nós como família ficamos muito felizes por saber que ela nasceu especial, alguns dias da semana ela vai para os atendimentos no Centro Te Abraço pela manhã, à tarde ela vai para a escola. Ela é muito amorosa, cuidadosa com o irmão mais novo, apegada em todos da casa, e ela é bem sentimental. ela sempre foi muito bem atendida e aceita, ela sempre foi bem aceita e inclusa, nunca sofreu nem um tipo de preconceito por ela ser um acriança bem amigável e sentimental as pessoas a adoram – conta.

Kethlin foi a primeira criança no Oeste a ter Covid-19, ficou trinta dias na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo).

– Foi uma fase muito delicada nas nossas vidas, foram trinta dias de muita angústia, mas de muita fé ao mesmo tempo, ela foi entubada com 80% dos pulmões comprometidos. Ela passou por dias em estado grave, e 14 dias depois eu recebi uma ligação do hospital pedindo um familiar para estar presente na extubação dela. Foi a maior alegria pra nós aquela ligação, fui pra lá ela foi desentubada e eu fiquei 16 dias cuidando dela na UTI, ela teve picos de melhoras e uma piora bem no dia do aniversário dela que quase fez ela voltar para o coma induzido. Os médicos não tinham noção de como seria o desafio de tratar uma criança com Síndrome de Down, ela tem alergia a alguns medicamentos que levam dipirona na composição, e alguns medicamentos que eles usavam tinham que ser substituídos, ela não respondeu positivamente a 2 tratamentos que tentaram, ela nasceu com uma cardiopatia que cerca de 50% das crianças que nasce com síndrome tem e com a Covid se agravou, e ela teve que passar por cirurgia no meio do tratamento da covid. Os médicos aprenderam com ela a lidar com a Covid em crianças, e todo dia era um elogio que ela recebia deles, nós somos muito gratos ao HRO e a equipe do hospital – detalha.

Para a família, ela simboliza o amor:

– Ela veio para nos ensinar a viver intensamente, porque ela vive intensamente, nos olhos dela dá pra ver que o amor dela é puro, ela nos ensina todos os dias uma coisa nova agradecemos a Deus pela vida dela – finaliza Aldacira Da Silva mãe.

 

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